Rapsodo Hilário
É necessário o desconexo.
É necessário um estalo profundo
neste silêncio amarelo.
Na conjectura do luar incompleto,
na unha de Deus,
surge o “1, 2, 3” de violões vagabundos.
Boemia louca e desnecessária;
abstinência e “dor-de-cotovelo.“
Falta uma métrica idiossincrática,
e sobram palavras difíceis em dicionários estúpidos.
O termo muda;
está mudo o tema.
Mamãe, matei um homem.
Ele não me amou,
tampouco a Sócrates.
Eu ainda o amo,
mas, agora, ele está morto
e nada mais importa pra mim.
O que sei, é que o vento continuará soprando...