Atos & Tratados!
Quando a amargura vira insensatez,
Enfiam-se os pés pelas mãos, apatias,
O lado triste da lágrima que escapa,
Do que se faz a espera, uma lúdica recíproca,
Encalhes na soleira como desvio de rota,
O gosto do erro, sem saber qual é,
Água em desperdício, sangue em excesso,
Toda vez que a janela é ampliada,
Da letra, “entre o sim & o não, um se...”,
Quando os contornos dos olhos mais brilham,
Enfia-se um silêncio pelo corpo, esfrias,
Para onde o riso descaminha sem sono,
Do que se faz em cores, sem luta com derrota,
Fetiches sobre maneiras que mal se toca,
O tom vermelho que impugna, sem café,
Como se tudo se dissolvesse, mal impresso,
Toda vez que a porta fica destrancada,
Alguma coisa põe esta distância em você...!
Peixão89