FANTOCHE

O mundo está parado.

O cérebro inerte,

Não pensa,

Não reclama,

Nem mesmo fala,

Apenas existe.

Não tem vontades.

Elas não existem para ele,

Pois é fantoche

E brinca de teatro.

Sorri,

Chora,

E se extravasa em versos

E ver navios que passam.

A jornada é longa,

O caminho comprido

E o cansaço não pode chegar

Ao palhaço que não pára de rir,

Porque é,

Simplesmente,

Um fantoche convencional.

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 29/07/2008
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