Lembranças
Uma velha cadeira de balanço no canto,
Um gato seboso passeia pela sala,
O reclamar da senhora gorda,
O suspiro da moça de cabelos presos,
O cachorro que não para de latir
E o papagaio que não para de assoviar,
Que cenário mais degradante e obscuro,
Que realidade minha de meu intimo desgraçado,
Olho vê e revê,
E continua a odiar tal cena, tal lugar,
E esse lugar é meu, sou eu;
Tudo que me faz mal, me da asco,
As minhas buscas nada mudaram, nada fizeram,
E a velha cadeira que não para de ranger !!!!