Lembranças

Uma velha cadeira de balanço no canto,

Um gato seboso passeia pela sala,

O reclamar da senhora gorda,

O suspiro da moça de cabelos presos,

O cachorro que não para de latir

E o papagaio que não para de assoviar,

Que cenário mais degradante e obscuro,

Que realidade minha de meu intimo desgraçado,

Olho vê e revê,

E continua a odiar tal cena, tal lugar,

E esse lugar é meu, sou eu;

Tudo que me faz mal, me da asco,

As minhas buscas nada mudaram, nada fizeram,

E a velha cadeira que não para de ranger !!!!

Wagner dos Ais
Enviado por Wagner dos Ais em 28/07/2008
Código do texto: T1101712
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