Ontem.

O corpo jogado de lado,

Como forma de expressão,

De toda violência, de um amor que acaba,

Como o inicio, de uma flor.

De forma que incendeia, deforma.

Ontem tudo era tão sutil,

O que hoje é agressão,

Formato de futuro,

A semente de um furto sem gosto.

A falta de tato, confundida com espontaneidade.

Fundida com a frieza de caráter,

Ontem o foco de tudo era o vazio.

O vazio, o vazio, o vazio, o vazio.

O plano era não parar,

O plano é sobreviver, para ver o fim.

O plano e não planejar, o planejado.

Ontem a noite foi lenta,

Carreguei cada segundo, junto com a insônia.

Tentei escrever, tentei ler,

Tentei me sentir bem.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 28/07/2008
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