Epitáfios da literatura
Vincent Benedicto
Amarrado pela solidão
em noites frias,
lembranças do passado
se fazendo presente,
coração descompassado
pelo medo das rugas
que insistem em aparecer
nos espelhos narcisos,
caminha sobre a névoa
de uma paixão infinita,
à busca de um amor
que nunca existiu em suas ilusões.
Triste, e melancólico,
envelhece,
sem acreditar nos sonhos,
procurando a razão
de sua existência.
Ignora o universo grandioso
com seus astros iluminando a vida,
esquece do seu próprio amor,
do amor pelo seu criador,
materializa-se,
no abstrato oculto de seus ídolos,
acreditando apenas em teses
de grandes imortais do passado,
que hoje são epitáfios da literatura.
Assim divaga o pobre intelectual,
deleitando-se em seu onanismo.
Vincent Benedicto
Amarrado pela solidão
em noites frias,
lembranças do passado
se fazendo presente,
coração descompassado
pelo medo das rugas
que insistem em aparecer
nos espelhos narcisos,
caminha sobre a névoa
de uma paixão infinita,
à busca de um amor
que nunca existiu em suas ilusões.
Triste, e melancólico,
envelhece,
sem acreditar nos sonhos,
procurando a razão
de sua existência.
Ignora o universo grandioso
com seus astros iluminando a vida,
esquece do seu próprio amor,
do amor pelo seu criador,
materializa-se,
no abstrato oculto de seus ídolos,
acreditando apenas em teses
de grandes imortais do passado,
que hoje são epitáfios da literatura.
Assim divaga o pobre intelectual,
deleitando-se em seu onanismo.