QUIETO...
Arranquem-me daqui! Esse bruto não vem...
Tirem-me dessa impaciência fantasiosa.
Não há milagre nas coisas misteriosas,
Nem nos íntimos mundos de ninguém...
Deixem-me, sonho medonho, que resulta,
No antro das humanidades nervosas,
limpando as profundezas maliciosas,
No estúpido consciente que me escuta!
Vão desaguar esperanças em quem finge,
Tentem enforcar quem se restringe,
E profere as misérias de forma analítica…
Em mim triunfa um bronco que escarra,
Mas, que cala, implorando e se amarra
À revelar-me: Encarniçada autocrítica!