Qual dilúvio...
Qual dilúvio
Sou enxurrada
Que interrompo
A sua estrada
De mim não queres nada
De ti quero tudo
E muito mais
Que eu possa
Conquistar
Quero a toda
Como quis
Da primeira vez
Que senti
Em teu olhar
Que me olhava
O desejo
Num lampejo aflorar
Não pode negar
Olhaste-me
Com desejo
Sem poder disfarçar
A culpa é tua
Assume e te entrega
És minha e eu sou teu
Nascemos assim
O que fazer
Não podemos evitar
Não adianta mais brigar
Separados não podemos continuar
A trilhar a estrada da vida
Que nos leva a um só lugar
Eu nos teus braços
Você nos meus
ABittar
poetadosgrilos