Liberdade...
Não sou ninguém!
Eu mesmo sinto falta de mim!
Como posso me descrever?
Pretendes adentrar minha alma?
Ou queres minha descrição corpórea?
Minha alma é estranha;
É livre, é amoral, sem escrúpulos e sem pecados!
Meu corpo é apenas a morada destes vários ‘eus’
Nada mais que um abrigo provisório.
Sobre o que gosto?
Gosto de tudo temporariamente;
Até a primeira decepção
Assim como me apego me desiludo!
Sobre o que odeio?
Essa falsidade que impregna;
Esse preconceito que persiste.
A noite me fascina, me domina!
O álcool anestesia a dor...
A liberdade é minha grande genetriz...
Só a ela sigo... Sou bicho do mato gosto de ser livre!