Dormindo com a poesia

Poesia é o sangue que ferve pelo verbo, entrando em ebulição na palma da mão saída pela boca na saliva do ser, na pele do saber que o ponto de fervura é o ponto frio da poesia que ora nasce.

Entre o céu

a janela, uma cortina

de sereno fumaçando,

lambendo dois ...

...corpos sedentos

unidos pelo desejo

humano

do prazer rasgado

na carne, entre

a espada que reluzia

na fumaça e no fogo!

L.G