Sem chão...
Voando no meio do nada...
Pendurada num fiapo de ilusão
E assim sem contar as horas
A vida nada me conta!
Toca-me levemente
Aponta o horizonte...
Aguarda noutra ponta!
Vagarosamente...
Nada triste... Apenas
Um pouco tonta!
Sigo displicentemente
Cumprindo a ética
De malas prontas!
Convicta ou céptica...
Nada a mim desaponta
Desde que a partida
Torne-se poética
Não uma reles afronta!
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24/07/2008