Neo
Neo
Há frio e calor...há vida
em distante, que agora abito.
sei pelo vento onde frisa esta solidão
e não a julgo a entendo.
Vejo e alcanço sorrisos, não quantos
esperava, mas é sonho, todo
antes é sonho.
Quero agora como sempre quis,
como se eu tivesse escondido,
as luzes, as cores, os signos.
A nova natureza e seus zelos,
e estes seres que a findam não mudam,
pássaros mecânicos e seus cantos exaustos
há frio e calor urbanizados,
passados esquecidos, sepultados.
O agora é um rio, e em seu leito
Faixa para pedestres.