A flor e o temporal

À beira de um caminho,

Numa haste, um botão...

Desabrochou uma flor,

Numa manhã de verão.

Logo ao alvorecer,

Exaltava a natureza...

A flor era cobiçada,

Por sua rara beleza.

E quem por ela passava,

O seu perfume sentia...

E a flor muito orgulhosa,

Ali na haste sorria.

Porém, ao entardecer,

Veio um forte temporal,

E triste foi seu destino...

Tudo muito natural.

A flor desprotegida,

Na haste não resistiu...

O temporal de verão,

A pobre flor destruiu.

Quem hoje por ali passa,

Tudo agora é muito triste;

Porque só restam espinhos...

A flor já não mais existe!

trovaliz
Enviado por trovaliz em 22/07/2008
Código do texto: T1092727
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.