A flor e o temporal
À beira de um caminho,
Numa haste, um botão...
Desabrochou uma flor,
Numa manhã de verão.
Logo ao alvorecer,
Exaltava a natureza...
A flor era cobiçada,
Por sua rara beleza.
E quem por ela passava,
O seu perfume sentia...
E a flor muito orgulhosa,
Ali na haste sorria.
Porém, ao entardecer,
Veio um forte temporal,
E triste foi seu destino...
Tudo muito natural.
A flor desprotegida,
Na haste não resistiu...
O temporal de verão,
A pobre flor destruiu.
Quem hoje por ali passa,
Tudo agora é muito triste;
Porque só restam espinhos...
A flor já não mais existe!