tão longe.
Tão longe,
Você procura, reis, de um reino que não existe,
Me diz coisas ao “pé” do ouvido,
Confunde meu tempo,
Às vezes mal sei se é dia ou noite.
Cresce devagar, morre depressa,
É triste saber, que para nós não existe par,
Eu sigo meu caminho.
Parado em frente a vitrine, observo a nossa história.
Me mata aos poucos,
Me faz viver aos muitos,
Me leva alem das colinas, onde o vento faz a curva,
Recusa e revolta, depois volta.
Eu realmente não quero,
Não há espaço para odiar no amor,
Não quero mais sentir raiva de você,
Não quero mais sentir raiva de mim.