ABSTRAÇÕES
Assim eu segui de forma confusa sem ser obtuso,
de repente senti uma agonia que me consumia,
diante da constante recusa da vertente diversa,
segui os caminhos difusos, diversos e confusos
Na confusão reinante nos espaços estreitos,
nas linhas paralelas que nunca se chocam,
coloca-se uma vertente do todo e do nada,
e seguimos para frente de forma diversa .
Nos espaços pequenos que bem cedo se perdem,
e na seqüência da eterna mutação deste mundo,
também vejo-me jogado de um lado pro outro,
tentando meu equilíbrio até o fim do caminho.
Ao tentar entender as constantes correntes,
que vejo no rio corrente de águas paradas,
então fico chorando como se fosse criança
e com o meu choro acaba-se, a esperança.
E depois de tudo que foi programado ou tentado,
eu chego ao final, pensando encontrar a verdade,
em toda mentira que se ouve, no final da proposta,
eu sigo um caminho sem nunca, saber a resposta.
01/08/03-VEM