Os Silêncios

Os Silêncios

Voltam os silêncios em novas formas,

Os mesmos vazios, que aparecem sem normas,

O cinzento do olhar perante o nada,

O caminhar sozinho para o conforto da almofada;

A mente suspira e desabafa perante a rotina,

Uma dor que volta como uma agulha fina,

O relembrar da história mal contada,

O silêncio da vida, perante a fraudulenta jogada.

A espaços, lembro o teu som,

O sorriso aberto e o voar da tua mão,

Ou os teus trabalhos cheios de efeitos especiais,

Onde prendo a mente, e te vejo a fazer sinais,

Já fiz do silêncio a companhia,

Fiz hoje o acordar e o alimento do dia,

Vou esperar de Neptuno uma ideia luminosa,

Que te traga de lá, mais gostosa!

Nenúfar 20/7/2008

Nenúfar
Enviado por Nenúfar em 20/07/2008
Código do texto: T1088695
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