Alguns palpites & outras versões!

Fruto abocanhado pelo pé, nada no chão...

Na bacia das almas, contagem de moedas...

Um recurso prolongado, novas agonias...

Partículas de átomos espalhadas no vaso

Pantominas acústicas na sombra do verão

Valha-me céus, agitando as nuvens...

Bombas caindo no sôfrego amanhecer

Narcóticos entupindo as veias

Velhas virgens tocando desplugados

Picardias na tela para novos assuntos

Pagãos e devotos por todos os cantos

Igrejas fechadas para novos acólitos

Rende-se a patifarias provocando

Novas revoltas partindo do oriente

Ninguém quer deixar ninguém em paz...

Tudo parece uma eterna continuação

Pelos aflitos que ficaram no caminho

O desdém da alma repartida

Acusadores mais culpados que os réus

Pintaram cores em obuses dantescos

Tirem essa bomba daqui

Frangalhos pelas ruas & avenidas sem sorte

Comunicação nivelada por baixo

Engrandecem a ignorância sempre

E a torto e a direito sem cobrar obrigações

Quem paga a conta se dana com o ralo

E balança o corpo na fonte seca

Se alguém pode fazer alguma coisa

Olha primeiro para si, e depois...

Disfarça na conta alta da farmácia

Valha-me céus, agitando as pernas...

O braço ainda empunha alguma força

Cada real por cada texto feito

Pagaria algumas contas e sobraria algum

Mas quem vai se arriscar afinal

Isto talvez mereça uma melhor reflexão!

Você pode não gostar do mote, mas pelo menos vai pensar a respeito!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 07/02/2006
Código do texto: T108869
Classificação de conteúdo: seguro