...NUNCA MAIS!
esperei todos os dias,
conservei o seu lugar...
troquei a água das flores
e não deixei de cantar...
apesar da sua ausência
estava sempre presente
dançava com alegria
seu nome na minha boca
e ainda pintava as cores
na tela da sua volta...
mas, numa noite tão fria,
soprou-me então o vento...
gelado como a tristeza
palavras sem esperança.
segredou em meus ouvidos
partidas de quem não volta,
e as flores abandonadas
secaram tristes, sem vida...
recolhi sua lembrança
em gavetas escondidas.
nunca mais sua presença
nunca mais minha alegria...