VELHO AMOR

A NOITE CAIA FRIA,

OS LONGOS ANOS NÃO ME ENDURECERAM.

NO ORELHÃO FIZ UMA LIGAÇÃO

ERA SEU ANIVERSÁRIO. MAIS UM VERÃO.

NÃO SENTI A SATISFAÇÃO DE QUEM DEVERIA AGRADECER,

POIS INVADIDA PELA MELANCOLIA, A MINHA IDÉIA LAMENTOU

MAS COMO TE ESQUECER SE A DESELEGANCIA NÃO DEIXAVA

AINDA QEU DUVIDANDO SE ALGUM DIA DE FATO ME AMOU.

UMA ANIVERSÁRIO FEMININO NÃO PODE SER ESQUECIDO,

E A EXATIDÃO DOS ANOS NÃO PODE SER LEMBRADA.

TUDO QUE QUIS FAZER FOI DIZER: PARABÉNS,

MAS COM TRISTEZA ACHOU QUE FOI NA HORA ERRADA.

FOI O QUE ME FEZ PENSAR SE ESQUECER ERA ABANDONAR,

HABITOS DE TEMPOS PASSADOS E LOUVÁVEIS,

OU ESTARIAMOS AMBOS TENTANDO, AINDA ACREDITAR.

EM REMOTÍSSIMAS POSSIBILIDADES PROVÁVEIS?

EU POR CÁ ENTERRO ESSE VELHO AMOR NO PASSADO,

DE ONDE ELE JAMAIS DEVERIA TER SAIDO ASSOBRANDO,

O PRÓPRIO ADEUS JÁ VEIO DE LONGA DATA E SE FOI,

ASSIM PARABENS. E MINHA VIDA EU VOU TOCANDO.

DISTANTE MEU CORAÇÃO NÃO MAIS BATEU POR ELA.

LOGO ELE QUE SEMPRE PANCADAS DELA LEVOU.

DESLIGUEI O FONE E AUMENTOU O VAZIO,

DE UM ESPAÇO QUE NA VERDADE ELA JAMAIS OCUPOU

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 17/07/2008
Reeditado em 19/04/2009
Código do texto: T1084789
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