Dente por dente olho por olho

O rio assoreado

Já não é tão visível

Muito menos profundo

Oxigênio escasso

A prefação é visível aos olhos

Dissolve escorrega esvaece temerosamente

Encurta as margens

Engole matas inteiras

Poucos sobrevivem ante a destruição

Quase nada sobra, a ação que instiga os homens

E se passam dia anos

E a natureza mãe se interpõe

Reivindica, cobra sua parte

E o homem se destrói

Diante do espelho

Ele se acha deus.

" Escrevo, tenho liberdade e sou livre."

Luiz D Sales

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Luiz D Salles
Enviado por Luiz D Salles em 17/07/2008
Código do texto: T1084579
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