Dente por dente olho por olho
O rio assoreado
Já não é tão visível
Muito menos profundo
Oxigênio escasso
A prefação é visível aos olhos
Dissolve escorrega esvaece temerosamente
Encurta as margens
Engole matas inteiras
Poucos sobrevivem ante a destruição
Quase nada sobra, a ação que instiga os homens
E se passam dia anos
E a natureza mãe se interpõe
Reivindica, cobra sua parte
E o homem se destrói
Diante do espelho
Ele se acha deus.
" Escrevo, tenho liberdade e sou livre."
Luiz D Sales
Copyright © Todos os direitos reservados