TABUS
Há esse lugar interdito
Um espaço em que nada cabe
É um vale onde admito
Perder-me em meio à savana
Na atitude de uma presa
No abrigo do matagal
Há esse lugar distante
Muitos poentes além
Da visão que há adiante
Tão perdido, tão extenso
Como a planície dos pampas
Onde o gemido do vento
Enlouquece os que vão sós
Há essa floresta escura
Que desponta do cerrado
E entrar nela é um fado
Não há bênção ou perdão
Inexiste uma clareira
Onde se possa colher
A inocência da amizade
A cumplicidade de amante
Há esse lugar interdito
Um espaço em que nada cabe
É um vale onde admito
Perder-me em meio à savana
Na atitude de uma presa
No abrigo do matagal
Há esse lugar distante
Muitos poentes além
Da visão que há adiante
Tão perdido, tão extenso
Como a planície dos pampas
Onde o gemido do vento
Enlouquece os que vão sós
Há essa floresta escura
Que desponta do cerrado
E entrar nela é um fado
Não há bênção ou perdão
Inexiste uma clareira
Onde se possa colher
A inocência da amizade
A cumplicidade de amante