Margens

E a caneta grita o que eu não posso

O que será do meu amor agora?

sei que em vão é esperar

Amor como o teu é sempre um penar

E quero que vá embora

Mas ainda dividimos as chaves

da mesma porta

E nunca dá a mesmo direção.

Nossos caminhos se desencontraram

No momento em que a covardia

Foi mais forte que a verdade

Que nos uniu um dia!

E eu digo pra mim: Calma!

Mas minha alma ainda é peregrina

E volta sempre para os teus braços

E essa dor só a caneta cala.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 15/07/2008
Reeditado em 15/07/2008
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