Margens
E a caneta grita o que eu não posso
O que será do meu amor agora?
sei que em vão é esperar
Amor como o teu é sempre um penar
E quero que vá embora
Mas ainda dividimos as chaves
da mesma porta
E nunca dá a mesmo direção.
Nossos caminhos se desencontraram
No momento em que a covardia
Foi mais forte que a verdade
Que nos uniu um dia!
E eu digo pra mim: Calma!
Mas minha alma ainda é peregrina
E volta sempre para os teus braços
E essa dor só a caneta cala.