Poema verde
Ora sou árvore, ora sou capim
Bebo chuva e orvalho
E trago todos os rios em mim.
Conto folhas e estrelas.
Às cadentes faço pedido...
E recebo mil centelhas.
Tenho cheiro de relva
E às vezes perfume de jasmim.
Do mundo prefiro a selva...
Sou todas as raízes
Que sustentam o verde,
Na imensidão de matizes.