Onde planto

Onde planto

Percorro caminhos de incertezas

Sempre plantando alimentos de paz

Não por acreditar que as armas não me atinjam

Com cada gota de sangue posso regar uma semente

Corro por campos azulados onde nada me detém

Nem mesmo a fúria dos monstros apocalípticos

Deslizo suave sobre as tentativas de me ferirem

Porque em cada nova paisagem encontro minh’alma

Ela nunca se perde e me conduz para um abraço

Um carinho, uma ternura, um sempre transparente

Gosto de toda essa vida,

Onde cada cicatriz é sempre uma bela melodia

Um poema, e teu retrato!