De Alma Lavada
Jogou o medo
Pela privada.
Tirou a inveja
Que impregnava a sua pele
E arrancou a crosta de rancor
Que estava no peito.
Nos dedos não cresciam unhas,
E sim falsidade.
O hálito era de soberba
E na orelha havia um pouco de ira.
Nas partes de baixo nem precisa falar:
A luxúria tomava conta.
Sem contar que o cabelo fedia a mentira.
Secou-se e tirou os excessos de repugnância.
Vestiu-se de generosidade
E deixou a máscara de lado.
Perfumou-se com humildade,
Sua alma agora está em bom estado.
04/02/06