De Alma Lavada

Jogou o medo

Pela privada.

Tirou a inveja

Que impregnava a sua pele

E arrancou a crosta de rancor

Que estava no peito.

Nos dedos não cresciam unhas,

E sim falsidade.

O hálito era de soberba

E na orelha havia um pouco de ira.

Nas partes de baixo nem precisa falar:

A luxúria tomava conta.

Sem contar que o cabelo fedia a mentira.

Secou-se e tirou os excessos de repugnância.

Vestiu-se de generosidade

E deixou a máscara de lado.

Perfumou-se com humildade,

Sua alma agora está em bom estado.

04/02/06

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 04/02/2006
Código do texto: T107955
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