Andava tão aflita
Olhar cansado...
Na cidade, nenhum aviso...
Menina atrapalhada!

No vento, o acalanto...
Nos muros, não via nada!

Disse-me o sopro:
_ Voe... voe...
Perguntei surpresa:
_ Pra onde?!
Quem respondeu foi o eco:
_ Pra onde?!... Onde... Onde...

E a menina não dá trégua
Move-se tão depressa.
Que eu fico mais aflita...
_ Chega desta conversa!


(14/10/2004)


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