A minha moral

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Busco o prazer de Epicuro.

Não almejo um estóico encantamento.

Não me resigno com a dor;

não creio fazer bem o sofrimento.

Regozijo-me, isso sim, com o torpor

de corpos suados... Ah que tormento!

E que meu prazer, além de tudo,

seja exacerbado e sem regras.

Que nele me busque e que nas entregas

eu me revele apenas homem carnal.

Que me julguem.

Que me condenem.

Se sou ético ou imoral não importa.

O que sei que não sou é mau.

Eu apenas me abro cada porta

do ser humano que sou, mortal

Nijair Araújo Pinto

Crato-CE, 06 de setembro de 2007.

09h07min

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