GARROTE

O que vem pelo alto do braço

com tremor constante

em sede de abalo...

A larva que escorre

é um sangue

teor quente

de tinta

No antebraço

se instaura

em rompante

uma verborrágica

hemorragia

Meio em transe

holofote

sem anestesia

O trote das palavras difusas

não estanca o garrote

amarrado na poesia

Helena Istiraneopulos
Enviado por Helena Istiraneopulos em 03/02/2006
Código do texto: T107716
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.