Turbilhões afoitos, um intervalo na programação!

Carcará para fora! – pense...

Tirolesa enroscada no calcanhar

Venturas na planilha lunar

Parecer para antigos jurídicos

Virada da folhinha, Iemanjá, salve, salve...

Nossa Senhora dos Navegantes, ave, ave...

Sincronia pelos canais não verbais,

Aflitos gerúndios perdidos na fala

Escrevendo, fica pior ainda...

De onde tiraram os gerúndios?

Amor aos pedaços é mais um doce

Daqueles que enchem os olhos

E o coração se enternece pela tarde

Empate não resolve o campeonato

Bola dividida na hora de pagar a conta

Palacetes para novos pobres...

Economias expiadas pelo condomínio

Cadê o síndico? Cadê?

Está preparando uma nova harmonia

Com os músicos de plantão

Festa celeste no descobridor dos sete mares

Pirata navegando no vasto mar

Ilhas gregas para uma próxima parada

Mikonos tem um Porto e divinas seivas

Na vaga que levou Ulisses de volta

O placar será clássico, mais elástico...

Acréscimos no decorrer do tempo

Pagãos ceifando feros alucinados

Um beijo no pescoço, um arrepio...

Outro na ponta da boca, outro gozo...

Sossego na subida da serra, viração nos céus!

Libações para novos desejos, festim no atro...

A destra que mostra o caminho da nau

Marujos ao mar, velas enfunam, nova viagem...

Taberneiro, passe a régua nesse momento...

Olhei para as estrelas, sorri! Estamos no ar!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 03/02/2006
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