Ao sabor do Eça
O Teodorico não tem ninguém senão a titi...
É necessário dizer sempre que sim à titi...
Sim, titi.
Num aperaltar duvidoso
Raposão pé na igreja
pé no pecado
da inocente Adélia
Saltava meio ingénuo
meio escabroso
de beijos na titi
de beijos ocultos
na folhagem de umas saias
O pérfido feito anjo
numa avidez de jovem
Anjo desnudado
num calafrio de religiosidades
na ignorância escabrosa
e santa de uma velha
sua tia vestida de santidade
no meio da padralhada
na felicidade de uma igreja
De barrete em riste
D. Raposo Raposão
de alemão emplumado
lá vai para a sacrossanta Jerusalém
de pensamentos maldosos
de saias enraizadas
Maricoquinhas
a santa Mary
devota do Raposo
de saias enfeitiçadas
a D. Raposão se agarra
num desfilar de amores
na delícia breve
de uma Terra Santa
Num regresso sonhador
de santos votos
à estronça titi
num embrulho religioso
uma desmiolada camisinha
aparece
num adeus ao promissor
futuro do Raposo.
O Teodorico não tem ninguém senão a titi...
É necessário dizer sempre que sim à titi...
Sim, titi.
Num aperaltar duvidoso
Raposão pé na igreja
pé no pecado
da inocente Adélia
Saltava meio ingénuo
meio escabroso
de beijos na titi
de beijos ocultos
na folhagem de umas saias
O pérfido feito anjo
numa avidez de jovem
Anjo desnudado
num calafrio de religiosidades
na ignorância escabrosa
e santa de uma velha
sua tia vestida de santidade
no meio da padralhada
na felicidade de uma igreja
De barrete em riste
D. Raposo Raposão
de alemão emplumado
lá vai para a sacrossanta Jerusalém
de pensamentos maldosos
de saias enraizadas
Maricoquinhas
a santa Mary
devota do Raposo
de saias enfeitiçadas
a D. Raposão se agarra
num desfilar de amores
na delícia breve
de uma Terra Santa
Num regresso sonhador
de santos votos
à estronça titi
num embrulho religioso
uma desmiolada camisinha
aparece
num adeus ao promissor
futuro do Raposo.