ALMA MORENA.
Perderam-se no horizonte do mar.
Em longínqua distância, os morenos sonhos.
Conto real, sem fadas madrinhas.
Mas, repleto do mais terno amar.
Ao malinar do vento,
Destroçaram-se, encanecidos caracóis.
Escaninhos de histórias verdadeiras,
Amadrinhadas somente pelas ondas do mar.
Registros que se deixaram morrer
Nos braços balouçantes do mar.
Guardando, consigo, a esperança
De além horizonte, amor mais fiel encontrar.
Sussurrantes o vento e o mar.
Acalentaram aquela alma morena, de terno sonhar.