Manhã

MANHÃ

Amo as pedras, a solidão das pedras erguidas em torno de um jardim, o verde acumulado sobre a brancura dos muros – enquanto o tempo passa com o hábito adquirido do silêncio. Este espaço frente à luz na intenção obstinada de reter os instantes fugidios. E tu, Diane, voltando pelos caminhos com as tuas vestes sibilinas, os teus ombros devolvidos pelo vento numa manhã desperta dum suave sono.