NO MEIO DO MATO

QUANDO ESTOU NO MEIO DO MATO,

ME SINTO A VONTADE DE FATO,

NINGUEM ME FAZ PAGAR O PATO,

NEM PRESENCIO ASSASSINATO.

NÃO EXISTE CARO NEM BARATO,

NEM PREÇO JUSTO OU EXATO.

SÓ CHÃO MACIO SOB O SAPATO.

COMO É CALMO ESSE MATO.

NA MATA O VERDE E UM RETRATO,

COM RARA BELEZA QUE EU RELATO,

SINTO A PRESENÇA DO CARRAPATO.

QUE POR ALÍ É O ÚNICO CHATO.

NO MEIO URBANO SOU MAIS UM RATO,

COM GARRAS AFIADAS O SISTEMA E UM GATO.

E SE NÃO LEVO A VIDA DE UM MODO SENSATO.

ENTÃO TENHO UM PREÇO A PAGAR NO ATO.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 08/07/2008
Reeditado em 19/04/2009
Código do texto: T1070988
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