Versos de inverno
Novamente meus neurônios declamam versos
Municiam meu corpo com estranhas trajetórias
Confunde o meu pé com a minha cabeça
E me anima a declarar guerra aos seres vivos.
Novamente meus neurônios declamam versos
Abutres revoam sobre um corpo insano e debilitado
Prazer de enterrar no céu, o inferno da vida
Contaminação putrefata dos meus desejos de homem.
Novamente meus neurônios declamam versos
Apagam fantasias que me levaram ao êxtase
Uma poesia viva e inacabada
Delírios de uma noite de inverno.
Novamente meus neurônios declamam versos...