A guerra da natureza
O vento que agora sopra
Rajadas de incerteza e insegurança
Arranca impiedosamente as folhas das árvores
Arremessando-as ao léu.
Motins espontâneos e decisivos
Próprios das folhas selvagens
Que se revoltam contra os ventos bravios
Assumindo direções autônomas.
Um vento determinado para as devastações
E enquanto folhas selvagens se ocupam das rebeliões
Uma guerra fúnebre se dá no seio da natureza.
Inimigos da liberdade
E do outro lado
A própria liberdade selvagem…