À merda!
Tenho saudade dos meus gritos de protesto
Há tempo que resolvi protestar em silêncio
E nem mesmo assim me ouviram.
Passei um tempo na clausura
Distante dos inventores do ovo de Colombo
Soluções mágicas para problemas débeis.
Sinto asco das pulsações humanas
Que glorificam antepassados
E profanam o seu próprio presente.
À merda, quem não me ouve!
À merda, quem me ouve!
Não sou referencial
Tampouco ambiciono ser sacerdote
Pastor pagão ou militar da reserva.
Se sinto saudades dos protestos?
À merda, a todos!...