Respiro, logo existo...

Como posso me sentir só se sou ocupado a todo instante

Com a minha própria respiração

Que nunca me abandona.

Às vezes, não me dá sossego, e custo a acreditar

Entretanto, nem mesmo um bebê faminto

Atribui tanto trabalho

Quanto a minha respiração.

Quando em quando ofegante

Pausada, sonhadora, sonolenta, mas nunca me deixa só...