Os lunáticos

As pessoas os observam

Às vezes, olham até assustadas

Pensam que suas extravagâncias são efêmeras

Que os trejeitos são estereotipados.

Afastam-lhes dos convívios sociais

Manipulam opiniões que contrariam a verdade

Uma cortina pra encobrir suas próprias mentiras

Finalmente, tentam destruí-los

Mas...

Não se destrói ensinamentos

Mesmo com lavagem cerebral

Artifícios e fogos de artifício. Não...

Não conseguem destruí-los

E nossos lunáticos sempre vagarão

Silenciosos pelos nossos sonhos

Melindrosos em nossos devaneios.

Nossas cabeças receberão seus impulsos criativos

Juntos, contornaremos o lado escuro da lua...

Claro está que

Como cavaleiros alados em nossos corcéis brancos

Voaremos à imensidão das galáxias

Apanhando cada fragmento de estrela

Em todas as constelações

E mostraremos a todos o enigma sem mistérios

Deste misterioso enigma

Onde não há segredos

E sim prepotência de ser

O que realmente não são

Ou que desejariam ser

Mas, não são

Pois apenas são a parte que cabe a eles

Nesta grande epopéia universal.

São os lunáticos

Sim, são eles que contornam o lado escuro da lua

Vagam pelas galáxias

Colhem fragmentos

Sim, são eles que nos mostrarão

O emblema sagrado dos mistérios.

Terra, planeta e vida...

E então, se formará a grande ciranda

Roda viva do sorriso

Aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh!

Paz e amor

Basta!