Não cessam...
A vontade vem,
e quando debruça
no olhar,
os dedos se agitam;
de repente calam...
sem vontade,
fuga,
escondem-se;
o ímpeto do poeta: elas,
magicamente se entregam
ao ponto culminante
do desabar secreto;
e caem,
em um choro
de letras;
sem cessar.