Não cessam...

A vontade vem,

e quando debruça

no olhar,

os dedos se agitam;

de repente calam...

sem vontade,

fuga,

escondem-se;

o ímpeto do poeta: elas,

magicamente se entregam

ao ponto culminante

do desabar secreto;

e caem,

em um choro

de letras;

sem cessar.

Pupila
Enviado por Pupila em 05/07/2008
Reeditado em 05/07/2008
Código do texto: T1066831
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