ILUSÕES
Põe de lado esse luxo, essa ostentação.
Teu corpo não precisa desses trejeitos.
Talvez não seja ele mais perfeito
Por se intimidar com tanta exibição.
É mais belo o brilho dos teus olhos
Que a luz que teus adornos infunde.
Despertas o amor com os pés desnudos.
Irritam os teus sapatos, esse pisar rude.
Toda a beleza, que lhe é própria, será, um dia,
Traços apenas de um passado distante.
Um alusão ao belo, infinito como o horizonte.
E essas superficialidades que te empolgam
Todos esses adornos, meras ilusões, utopias
Serão apenas um amontoado de melancolia.
Põe de lado esse luxo, essa ostentação.
Teu corpo não precisa desses trejeitos.
Talvez não seja ele mais perfeito
Por se intimidar com tanta exibição.
É mais belo o brilho dos teus olhos
Que a luz que teus adornos infunde.
Despertas o amor com os pés desnudos.
Irritam os teus sapatos, esse pisar rude.
Toda a beleza, que lhe é própria, será, um dia,
Traços apenas de um passado distante.
Um alusão ao belo, infinito como o horizonte.
E essas superficialidades que te empolgam
Todos esses adornos, meras ilusões, utopias
Serão apenas um amontoado de melancolia.