Rosa aberta
Rosa aberta ao orvalho
vívido tudo fica aos olhos
repletos de águas caídas do céu,
trazidas da terra
Dicotomia de ódio e amor
Que só no coração em pétalas, desvendar se pode
Por entre cacos de vidros
muitos deles colados
que desviam a luz por entre um olhar gelado
Ou outro
entrecruzado de brilho e furor
Sou eu, rosa negra
Rara, bela
Mas simples na essência
Que me trouxe a ela
Ela vida
Ela destino, alegria
Música em sintonia
Eu
Simplesmente,
Rosa morta
Rosa viva!