Rosa aberta

Rosa aberta ao orvalho

vívido tudo fica aos olhos

repletos de águas caídas do céu,

trazidas da terra

Dicotomia de ódio e amor

Que só no coração em pétalas, desvendar se pode

Por entre cacos de vidros

muitos deles colados

que desviam a luz por entre um olhar gelado

Ou outro

entrecruzado de brilho e furor

Sou eu, rosa negra

Rara, bela

Mas simples na essência

Que me trouxe a ela

Ela vida

Ela destino, alegria

Música em sintonia

Eu

Simplesmente,

Rosa morta

Rosa viva!

Caroline Schneider
Enviado por Caroline Schneider em 05/07/2008
Código do texto: T1066323
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