Sugiro
Sugiro
Uma volta e meia ao mundo
Em redor de si e ao revés
Pra contentar a obscuridade do âmago
Que colhe tempestades em busca de pétalas
Deixadas por flores
Jamais ganhadas
Sugiro
Encontros de dedos
Nem que sejam os próprios
Das mãos em formato de conchas
Ou emaranhadas em células vivas
Fazendo unção de energia que vibra
Sugiro
Que se ame mais que tudo
Porque obscura a sorte da paixão
No espelho, a presença da vida pulsando no olhar
Na boca, o verbo da verdade única dos dias