A carne é fraca
Nada é tão passageiro como a carne que nos veste:
A vaidade, o desejo e o prazer
Corrompem todos os laços...
Filhos são arrancados das famílias
Como crias de suas mães…
Nada é tão passageiro como a carne que nos veste
O amor é cego, e cega
Destrói, e machuca
Pedras rolam
Desenhos fúnebres do nada...
A vaidade acompanha o prazer
Que passa desapercebido pelo timão
Mas o vento e as tempestades
Destroem o mastro principal
E a fragata navega sem destino, contra as ondas
E apenas afunda no mar revolto.
Nada é tão passageiro como a carne que nos veste...