vitor nunes
AINDA AGORA...
(líricas de um evangelho insano)
Nenhuma palavra me é mais
palavra que a própria palavra,
grito do fóssil,
na epiderme do meu pensamento,
no azeite da ânfora deste meu continente,
nos pés descalços desta aldeia.
A atmosfera congela
minhas gotas de saliva,
congela meu olhar sangrento,
congela a poção de argila
da minha palavra,
corta a religação das cordas
umbilicais da minha placenta
subterrânea,
choro voce no líquido
da minha tristeza,
* venha sentar-se à minha mesa.
Mas,ainda agora alguém foi libertado
do cativeiro,
ouvi seu grito, seu exorcismo,
as gaivotas revoam sobre os mares,
reescrevem-se destinos...
ainda agora alguém foi libertado!!!
www.lilianreinhardt.prosaeverso.net
www.cordasensível.blogspot.com
AINDA AGORA...
(líricas de um evangelho insano)
Nenhuma palavra me é mais
palavra que a própria palavra,
grito do fóssil,
na epiderme do meu pensamento,
no azeite da ânfora deste meu continente,
nos pés descalços desta aldeia.
A atmosfera congela
minhas gotas de saliva,
congela meu olhar sangrento,
congela a poção de argila
da minha palavra,
corta a religação das cordas
umbilicais da minha placenta
subterrânea,
choro voce no líquido
da minha tristeza,
* venha sentar-se à minha mesa.
Mas,ainda agora alguém foi libertado
do cativeiro,
ouvi seu grito, seu exorcismo,
as gaivotas revoam sobre os mares,
reescrevem-se destinos...
ainda agora alguém foi libertado!!!
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