SEM SENSOR
Não esperes conhecer
todos os meus segredos,
talvez não os possas
compreender.
Descobrirás sem querer
pressentindo-me a alma
num doce velejar silencioso.
Não ultrapasses o divisor das águas
a bússola que te guia perderias,
no oceano que navego sem sensor...
À deriva do mau tempo ficarias
perdendo talvez o teu próprio norte.
Abstração/Diulinda Garcia.
Natal,2008.