Fim do meu tempo
Novamente nostalgia,
Acordei cedo pra trabalhar
E parecia noite o meu dia
A chuva torrencial
Era um presságio
Do que me ocorreria
Tão quão negro estava o céu
Ficou meu ser
Ao perder o chão
E em meio a incertezas
Resta tentar achar a ilusão
Mas como?
Se eu não tenho ópio
Pra me tirar da realidade
Mas como?
Se da mão alheia
Vem o tapa, o escarro
E me reduz a pó
Tão vil, quanto
Uma menina futil
E o dia que não termina
Somente traz a agonia
Me esquece, me agoniza
Pelas lágrimas que não caem
Pelo sol que não sai