Fim do meu tempo

Novamente nostalgia,

Acordei cedo pra trabalhar

E parecia noite o meu dia

A chuva torrencial

Era um presságio

Do que me ocorreria

Tão quão negro estava o céu

Ficou meu ser

Ao perder o chão

E em meio a incertezas

Resta tentar achar a ilusão

Mas como?

Se eu não tenho ópio

Pra me tirar da realidade

Mas como?

Se da mão alheia

Vem o tapa, o escarro

E me reduz a pó

Tão vil, quanto

Uma menina futil

E o dia que não termina

Somente traz a agonia

Me esquece, me agoniza

Pelas lágrimas que não caem

Pelo sol que não sai

Rafa Mascarenhas
Enviado por Rafa Mascarenhas em 04/07/2008
Código do texto: T1065212
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