Do que se prova!

Alguma prova para ser feita

Novos despachos para empregar

No jogo com valetes marcados

Damas do mesmo naipe, vícios...

Lâminas para trabalhos forçados

Fogos pelas veredas, lastros soltos...

Para o peso do ouro, sempre ficar leve!

Panacéias curando pequenas mentiras

Na face que a lágrima oculta

Página que se vira, uma boa mão...

Macetes para novos trunfos

Vinga a falta da constância, vida...

Entre o correr mundo e cercar

Mais valia decomposto em latitudes

Visão obtusa do futuro próximo

Na cara do pessimismo frases ímpias

Enquanto embala a noite fria

Luz sobre novas solidões & afins

Tocante espera do outono

Lampejos para a próxima mão

Cartas vazias por falta de escopo

Lancetas que apontam o lado do muro

Que a cara bate todos os dias

Outra prova, mais uma & outra...

Lápis e borracha na mão

Tinta preta, tinta preta, risca em cima...

Ignorantes desafiando a expansão

Flor da meia noite, Lua frisante...

Parapeitos solenes pelo amanhecer

Enquanto embala a noite fria

Voz sobre novas solidões & afins

A vez que passa, fica a espera da próxima maré!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 31/01/2006
Reeditado em 26/10/2006
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