Do que se prova!
Alguma prova para ser feita
Novos despachos para empregar
No jogo com valetes marcados
Damas do mesmo naipe, vícios...
Lâminas para trabalhos forçados
Fogos pelas veredas, lastros soltos...
Para o peso do ouro, sempre ficar leve!
Panacéias curando pequenas mentiras
Na face que a lágrima oculta
Página que se vira, uma boa mão...
Macetes para novos trunfos
Vinga a falta da constância, vida...
Entre o correr mundo e cercar
Mais valia decomposto em latitudes
Visão obtusa do futuro próximo
Na cara do pessimismo frases ímpias
Enquanto embala a noite fria
Luz sobre novas solidões & afins
Tocante espera do outono
Lampejos para a próxima mão
Cartas vazias por falta de escopo
Lancetas que apontam o lado do muro
Que a cara bate todos os dias
Outra prova, mais uma & outra...
Lápis e borracha na mão
Tinta preta, tinta preta, risca em cima...
Ignorantes desafiando a expansão
Flor da meia noite, Lua frisante...
Parapeitos solenes pelo amanhecer
Enquanto embala a noite fria
Voz sobre novas solidões & afins
A vez que passa, fica a espera da próxima maré!
Peixão89