FÊNIX
Experimente o azul mais azul
Em teu vôo solitário e sem destino
Esqueça a noção de norte-sul
Sem atar as pontas do universo.
Ah! Solidão alada!
Sem as amarras da escravidão.
A imaginação libertada,
Ao vento de novas paragens.
Ser só é ser livre em plenitude.
Fazer lindos versos ao luar,
Mirar-se no espelho do açude,
Partir, sem dia para voltar...
E se a flecha da morte,
O vôo interromper certeira.
Resta ainda, a sorte...
As cinzas da vida...