Moldura Final
Hoje,
peço licença,
para ofertar
e não ofender
acrescentar
e não ascender....
...a chama do ódio
do óbvio,
que incita
a pele sem cor
trêmula,
que veste o seu
ser.
Queima o pavio
reafirmando as intenções
de melhores dias,
sem acidez,
amenos
e porque não
serenos.
Talvez um devaneio ilícito
a sonhar.
Desata
um penetrar na imensidão.
Da arte?
Do saber?
Usufruir
do próprio aperfeiçoamento.
Que grande ofício, hein ?
firmar-se
sem solidez.
Mastigar sem devorar.
Vasculhando
o que é peculiar
exalta o saber.
São apenas imagens:
um homem comum,
um ser comum,
que trabalha
busca elevar o destino.
Migra,
entretendo usuras
admiráveis.
Acometido,
troca ansiedade
pela calma.
São adornos à ilusão,
colorindo de anil
as tentativas da fusão.
Aspira o incalculável
em longas jornadas.
Há...
Informo a todos:
que não está pronto,
terá que ser feito novamente.
Pseudônimo: agapegreco
Poesia recebeu 2º Lugar na Eliminatória dos Poetas de Varginha, no Festival de Poesia Falada de Varginha 2008 - 28/06/08.