ESPERA
RosanAzul
Abro o portão da casa dos meus sonhos
E sem compaixão,
Mando embora a solidão.
Querendo que ela vá para bem longe.
E que tu venhas.
E preenchas esse vazio
Das noites silenciosas
Intermináveis e frias...
Nas sombras da noite
Abandono-me à pensar
Por onde andará agora
O amor que não conheço
Esse alguém que nunca ví...
Será também um guerreiro solitário?
Viajante planetário?
Sofre como o meu?
Mas que ao mesmo tempo se alegra
Na certeza e na esperança
Porque sei que existes...
Eu continuo no meu jardim de inverno
Colhendo todas as flores de espera
Pintadas nos meus lençóis perfumados
E também já cansados
De me verem sempre sozinha
Regando margaridas solitárias como eu...
Penso nessa noite
Na distância entre nós...
Fazes dela um muro a nos separar
Quando na verdade
Nada pode separar
Quando o amor existe
E é verdadeiro...
Porque o lugar dele é do lado de dentro
Do peito...
Na alma...
Fico pensando
Em todos os beijos que não trocamos
Ainda...
Nos carinhos,
Todos à serem provados
Aprovados
As palavras ditas,
E as silenciadas
Como esta noite...
Eu ainda te espero
No portão da casa dos meus sonhos
Com meu jardim bem cuidado
Com os braços abertos de espera
E, quem derá,
Um dia desses, você chegue.
Que não seja tarde...
Joinville, junho de 2008
RosanAzul
Abro o portão da casa dos meus sonhos
E sem compaixão,
Mando embora a solidão.
Querendo que ela vá para bem longe.
E que tu venhas.
E preenchas esse vazio
Das noites silenciosas
Intermináveis e frias...
Nas sombras da noite
Abandono-me à pensar
Por onde andará agora
O amor que não conheço
Esse alguém que nunca ví...
Será também um guerreiro solitário?
Viajante planetário?
Sofre como o meu?
Mas que ao mesmo tempo se alegra
Na certeza e na esperança
Porque sei que existes...
Eu continuo no meu jardim de inverno
Colhendo todas as flores de espera
Pintadas nos meus lençóis perfumados
E também já cansados
De me verem sempre sozinha
Regando margaridas solitárias como eu...
Penso nessa noite
Na distância entre nós...
Fazes dela um muro a nos separar
Quando na verdade
Nada pode separar
Quando o amor existe
E é verdadeiro...
Porque o lugar dele é do lado de dentro
Do peito...
Na alma...
Fico pensando
Em todos os beijos que não trocamos
Ainda...
Nos carinhos,
Todos à serem provados
Aprovados
As palavras ditas,
E as silenciadas
Como esta noite...
Eu ainda te espero
No portão da casa dos meus sonhos
Com meu jardim bem cuidado
Com os braços abertos de espera
E, quem derá,
Um dia desses, você chegue.
Que não seja tarde...
Joinville, junho de 2008